Segundo investigações do Ministério Público Estadual (MPE), um dos presos na Operação Faraó realizada hoje nas cidades do Rio, Niterói, Teresópolis e Nova Friburgo, considerava a carceragem da Polinter (151ªDP) como um SPA. As investigações apontam que policiais e detentos cobravam taxas para visitas intimas e para a impedir ou permitir transferências. Uma hora de visita, fora do dia e tempo autorizados, custava a família dos presos R$ 10. Para evitar ou conseguir uma transferência os valores eram de R$ 1.500 a R$ 3 mil.
Preso saiu de delegacia para roubar
Segundo o promotor Décio Alonso Gomes, um dos presos na operação chegou a sair da carceragem no bairro da Vila Amélia e ir até o Leblon, no Rio de Janeiro, onde realizou um assalto conhecido como saidinha de banco e depois retornou a sua cela. Ainda segundo o promotor, outro detento da 151ªDP fazia saídas diárias para ir comer bolinho de bacalhau e beber chope.
Dos 16 mandatos de prisão expedidos, quatro ainda não foram cumpridos. Os foragidos são todos policiais e um deles já fez contado co o MPE manifestando a vontade de se entregar.
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