terça-feira, 8 de novembro de 2011

151ª DP era chamada de SPA por presos

Segundo investigações do Ministério Público Estadual (MPE), um dos presos na Operação Faraó realizada hoje nas cidades do Rio, Niterói, Teresópolis e Nova Friburgo, considerava a carceragem da Polinter (151ªDP) como um SPA. As investigações apontam que policiais e detentos cobravam taxas para visitas intimas e para a impedir ou permitir transferências. Uma hora de visita, fora do dia e tempo autorizados, custava a família dos presos R$ 10. Para evitar ou conseguir uma transferência os valores eram de R$ 1.500 a R$ 3 mil.

Preso saiu de delegacia para roubar
Segundo o promotor Décio Alonso Gomes, um dos presos na operação chegou a sair da carceragem no bairro da Vila Amélia e ir até o Leblon, no Rio de Janeiro, onde realizou um assalto conhecido como saidinha de banco e depois retornou a sua cela. Ainda segundo o promotor, outro detento da 151ªDP fazia saídas diárias para ir comer bolinho de bacalhau e beber chope.

Dos 16 mandatos de prisão expedidos, quatro ainda não foram cumpridos. Os foragidos são todos policiais e um deles já fez contado co o MPE manifestando a vontade de se entregar.

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